No dia 30 de abril, o Instagram anunciou uma mudança que trouxe reações controversas para os usuários da plataforma: o fim das curtidas. Omitida, a métrica ficará visível apenas para os donos dos perfis, sob a premissa de desestimular números de popularidade e vaidade para priorizar o conteúdo.

Essa medida obriga o mercado publicitário a buscar novas métricas para avaliação dos influenciadores que contrata, bem como novas maneiras para mensurar os resultados das próprias campanhas on-line.

Essa mudança no Instagram é apenas mais uma que obriga o mercado a se adaptar, buscando novas formas de trabalho. Ganha quem se adapta mais rápido à nova realidade.

Por isso, muito antes desta mudança ser anunciada, a agência ecco já vem adotando outras formas de medir sucesso de campanhas e escolha de influenciadores. Aqui vão 7 destas atitudes que driblam o possível armagedon das curtidas:

1_ Relatórios de performance: peça que o influenciador contratado forneça “prints” dos resultados obtidos com a contratação do post. É algo relativamente simples de providenciar, mas que só é disponibilizado quando pedido claramente no ato da contratação. No nosso caso, colocamos em contrato, inclusive.

2_ Google Trends: essa ferramenta do Google permite que você descubra a quantidade de buscas feitas por um termo durante um período específico. Para influenciadores de maior expressão, serve como termômetro do interesse do público por aquela pessoa.

3_ Landing page associada à campanha: a página de destino nada mais é que um site simplificado que serve como ponto final de ações de comunicação. Elas ganharão ainda mais relevância no jogo da mensuração dos resultados e são fundamentais para que as estratégias que cito a seguir sejam postas em prática.

4_ Stories: esse formato do Instagram ganha ainda mais importância com as mudanças anunciadas. Além de ser cada dia mais utilizado, a maioria dos influenciadores consegue inserir links de redirecionamento, levando a audiência para um ambiente que permite mensurar cliques e interações.

5_ Google Analytics: a melhor maneira de mensurar a quantidade de pessoas que clicaram nos links da sua campanha e se dirigiram ao seu site.

6_ Links parametrizados: esse formato de link permite que você monitore de maneira mais inteligente o percurso que seu consumidor fez do momento em que clicou no link dado pelo influenciador até o momento que ele cumpre (ou não) o objetivo que você planejou na campanha. Esse link nos permite identificar claramente quem mandou o tráfego ao seu site e se esse consumidor se portou da maneira esperada.

7_ Interações: por fim, você provavelmente já deve ter visto perfis no Facebook com milhares de seguidores e praticamente nenhum tipo de interação, sejam comentários, sejam compartilhamentos e (até mesmo) as curtidas. Algo que sempre nos levanta a dúvida se aquele perfil foi alimentado com a compra de seguidores, prática popular no mercado negro dos influencers. Observar as interações desses perfis é importante para averiguar a autenticidade do poder de influência do perfil e serão ainda mais importantes depois da atualização da plataforma ser colocada em prática.

Essa mudança no Instagram é apenas mais uma que obriga o mercado a se adaptar, buscando novas formas de trabalho. O Instagram tem foco no usuário e não está preocupado se sua empresa usa o termômetro das curtidas para avaliar influenciadores. Para quem está na área há mais tempo, sabe que esta não é a primeira grande mudança e nem será a última. Ganha quem se adapta mais rápido à nova realidade.