Apostar em novas ferramentas é fundamental para atingir um público maior e engajar os que já são fiéis, sugere especialista.
Difícil encontrar alguém que não utilize alguma rede social atualmente. O Instagram, plataforma que completou 10 anos em outubro, divulgou alguns dados oficiais e mostrou que é a 5ª rede social mais popular do mundo, com 1 bilhão de usuários ativos por mês, atrás do próprio Facebook (2,6 bilhões de usuários), do YouTube (2 bilhões), do WhatsApp (2 bilhões) e do WeChat (1,2 bilhão).
Como um grande diferencial do aplicativo estão os filtros, que em época de distanciamento social, ganharam um novo e importante papel: uma alternativa lúdica para o dia a dia das pessoas, como uma válvula de escape em um espaço onde se permite criar. Mas não é somente para o usuário final que eles são úteis.
Muitas empresas e marcas de todos os tamanhos e segmentos estão apostando na funcionalidade para atingir um público ainda maior e engajar os que já são fiéis. Criar filtros que mostrem o nome da sua marca, jogos relacionados ao seu segmento e/ou produto, assim como uma imagem que brinque com o conceito que a empresa acredita, são opções criativas que entram com facilidade no gosto dos usuários.
“Quando a marca consegue desenvolver um filtro que proporciona uma experiência interessante e relevante para o cliente, o potencial de viralização é enorme. E claro, vale lembrar que é fundamental que a ideia do filtro seja pertinente ao produto e ao posicionamento da marca”, explica Ísis Vasques, diretora executiva da Agência Ecco.
Além dos clientes e fãs da marca, essa ação também funciona muito bem quando o foco é o público interno. Criar algo que desperte o senso de pertencimento e orgulho da equipe, como filtros relacionados aos setores da empresa, pode ser uma poderosa ferramenta de divulgação e engajamento. Pois nada impede que um colaborador seja um potencial consumidor com alto nível de interesse. “Além da visibilidade em si, os filtros por serem um meio de se manter próximo ao público, podem ajudar a divulgar uma causa e até mesmo um posicionamento da organização”, completa Isis.